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Economia
Petrobras reduz preços de diesel e gasolina para as distribuidoras Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Nesta quarta-feira (7), o preço médio de venda da gasolina para as distribuidoras passou de R$ 3,28 para R$ 3,08 por litro, uma redução de R$ 0,20 por litro, informou a Petrobras nesta terça-feira (6). A queda é de 6,1%. Segundo a empresa, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,25 a cada litro vendido na bomba. A Petrobras informou ainda que o preço médio de venda do diesel A para as distribuidoras passará de R$ 4,89 para R$ 4,49 por litro, uma redução de R$ 0,40 por litro, informou a estatal. A queda é de 8,2%.

Brasil gera 159 mil empregos formais em outubro Foto: Elói Corrêa/GOVBA

O Brasil criou 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2.320.252 novos trabalhadores no mercado formal. Os dados são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou nesta terça-feira (29) as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 42.998.607 em outubro, o que representa um aumento de 0,37% em relação ao mês anterior. Para o ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, o resultado “dá a possibilidade de sonhar” com o fechamento do ano com mais de 2,5 milhões de empregos gerados. “É uma felicidade, mais uma vez verificamos que a nossa economia está no rumo certo. Nós, o Ministério do Trabalho e Previdência, agradecemos a todos os empresários e empreendedores que acreditam e que investem no mercado brasileiro. No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados. Já o setor de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura fechou 1.435 empregos formais, em razão das sazonalidades da atividade. De acordo com o ministério, os meses de outubro geralmente não são meses de grande destaque em contratações, são meses que tem sazonalidades, meses de transição para o final do ano, de redução na indústria e aquecimento no comércio. As contratações do comércio começam a aparecer mais fortemente no mês que vem. Em todo o país, o salário médio de admissão em outubro foi de R$ 1.932. Comparado ao mês anterior, houve decréscimo real de R$ 7,28 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 0,38%.

Cartões lideraram forma de pagamento em 2021 com participação de 51% Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O uso de cartões, nas modalidades crédito, débito e pré-pago, foi a forma preferida pela população brasileira para fazer pagamentos em 2021. A ferramenta foi utilizada em 51,1% das transações de pagamento realizadas no país no ano passado, seguido pelo uso do Pix (16,2%), débito direto (11,4%), boleto (9,8%), convênios (5,1%), TED (2,1%), transferências intrabancárias (1,8%), e outros (2,5%). Os dados, divulgados hoje (22) pelo Banco Central (BC), não contemplam as transações de pagamento utilizando dinheiro em espécie. De acordo com o BC, a TED foi o instrumento de pagamento que teve o maior valor médio por transação em 2021 (R$ 27,8 mil), seguido da transferência intrabancária (R$ 14,7 mil), mostrando que esses têm sido os instrumentos de pagamento utilizados para as transações de maior valor. O valor médio das transações com boleto foi R$ 1,3 mil; a transação média com PIX foi R$ 548, e com cartão, R$ 86. Em relação ao canal de pagamento, o celular foi responsável por 60% da quantidade de transações, seguido das feitas no internet banking (17,8%); correspondentes bancários, como lotéricas (13,3%); agências de atendimento (5,7%); caixas 24 horas (2,4%), e outros (0,8%).

Pix consolida-se como meio de pagamento mais usado no país Foto: Shutterstock

Uma casa ficou destruída após um incêndio, ocorrido na noite de terça-feira (15), em Jacobina, no norte da Bahia. Ninguém ficou ferido. Segundo a Guarda Municipal, moradores disseram que o dono do imóvel ateou fogo ao local, em uma tentativa de vingança por ter sido impedido de agredir a esposa. Com dois anos de funcionamento, o Pix, meio de transferência monetária instantâneo, consolidou-se como o meio de pagamento mais usado pelos brasileiros, informou a Ferderação Brasileira de Bancos (Febraban). De 16 de novembro de 2020, data em que começou a funcionar no país, até o último dia 30 de setembro, foram 26 bilhões de operações feitas no sistema financeiro nacional, com os valores transacionados atingindo R$ 12,9 trilhões. Levantamento feito pela Febraban com base em números do Banco Central mostra que, no primeiro mês de funcionamento, o Pix ultrapassou as transações feitas com DOC (documento de crédito). Em janeiro de 2021, superou as transações com TED (transferência eletrônica disponível). Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles. Quanto aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro deste ano e, em fevereiro, superou as transações com cartões de crédito, quando se tornou o meio de pagamento mais usado no Brasil. Ainda conforme o levantamento, as estatísticas de setembro mostram que quase metade dos usuários do Pix está na Região Sudeste (43%), seguida do Nordeste (26%), Sul (12%), Norte (10%) e Centro Oeste (9%). Quanto aos usuários, 64% têm entre 20 e 39 anos. Desde o lançamento do Pix, já são 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central. As chaves aleatórias somam 213,9 milhões, seguidas das chaves por CPF (114,2 milhões), celular (108,3 milhões), e-mail (77,5 milhões). Até outubro, 141,4 milhões de brasileiros já tinham usado o Pix em seus pagamentos.

Setor de serviços cresce pelo quarto mês seguido e opera acima do nível pré-pandemia Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil

A demanda no setor de serviços aumentou pelo quarto mês consecutivo, com ganho acumulado de 3,3% nesse período. De acordo com os dados da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agosto registrou crescimento de 0,7% no volume da procura, quando comparado ao mês de julho. Na série anterior, o aumento identificado foi de 1,3%. De acordo com o Brasil 61, o responsável do IBGE pela pesquisa, Luiz Almeida, contextualiza essa sequência de resultados positivos. “A última vez que isso havia acontecido foi no ano passado, quando chegamos a cinco meses no campo positivo entre abril e agosto. No mês anterior, o setor estava 1,5% abaixo do pico da série e, em agosto, ele se aproxima ainda mais, ficando no ponto mais próximo desse nível desde novembro de 2014”, explica o analista. Com isso, o setor opera 10,1% acima do nível pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e fica apenas 0,9% abaixo do maior patamar da série histórica, alcançado em novembro de 2014. Três das cinco atividades pesquisadas acompanharam o resultado positivo do índice geral. Entre elas, os destaques foram as de outros serviços (6,7%) e de informação e comunicação (0,6%). No mês anterior, o volume do setor de outros serviços havia caído 5,0%. “Esse resultado positivo vem após uma queda, o que não é incomum especialmente no setor de serviços financeiros auxiliares, que teve maior influência sobre esse avanço e também sobre a retração do mês anterior”, destaca Almeida. Os serviços financeiros auxiliares incluem corretoras de títulos, consultoria de investimentos e gestão de bolsas de mercado de balcão organizado. Essa alta na procura pelo setor de serviços também foi sentida no recorte estadual. Na passagem de julho para agosto, o volume de serviços de 18 das 27 unidades da federação se expandiu. Os maiores impactos vieram de São Paulo (1,6%), seguido por Distrito Federal (5,0%), Minas Gerais (1,0%) e Rio de Janeiro (0,5%). A empreendedora Silvia Helena, do setor alimentício e de eventos no DF, já sente as mudanças. "Após essa pandemia, o comércio tá voltando ao normal. Bom, normal assim, dos 3 últimos meses pra cá, os antigos clientes estão procurando eventos, não deixando de ser com o preço mais acessível, né?”, observa. Por outro lado, o Paraná (-7,1%) exerceu a principal influência negativa, seguido por Goiás (-3,4%) e Rio Grande do Sul (-1,1%). Quando comparado a agosto do ano passado, o volume do setor de serviços cresceu 8,0%, 18ª taxa positiva seguida nesse indicador. Entre as cinco atividades, a principal influência veio de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13,6%), setor impactado pelo aumento da receita das empresas de transporte rodoviário de cargas, rodoviário coletivo de passageiros, aéreo de passageiros, entre outros.

Gasolina volta a subir nos postos após 15 semanas de queda Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O preço médio do litro da gasolina vendido nos postos do país subiu na última semana, rompendo um ciclo de 15 quedas consecutivas, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (17). O preço médio do litro avançou para R$ 4,86 na semana de 9 a 15 de outubro, uma alta de 1,46% frente à semana anterior (R$ 4,79). De acordo com o novo levantamento da ANP, o valor máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,35. O litro do etanol hidratado também subiu: passou de R$ 3,40 para R$ 3,46, um avanço de 1,76% na semana. Foi a segunda alta seguida no preço do combustível, após cinco meses de queda. O valor mais alto encontrado pela agência nesta semana foi de R$ 6,90. O diesel se manteve praticamente estável: o preço médio do litro passou de R$ 6,52 para R$ 6,51, uma queda de 0,15%. O valor mais alto encontrado na semana foi de R$ 8,42. Os dados da ANP dão sinais de estabilização nos preços dos combustíveis, após semanas consecutivas de forte queda. Em junho, os preços do litro do diesel e da gasolina alcançaram os maiores valores nominais pagos pelos consumidores para os combustíveis desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

Brasil gera 278 mil vagas com carteira assinada em agosto Foto: Jorge Júnior/Rede Amazônica

O Ministério do Trabalho e Previdência informou nesta quinta-feira (29) que o Brasil gerou 278.639 empregos com carteira assinada em agosto deste ano. O dado consta do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e representa o saldo líquido (contratações menos demissões) da geração de empregos formais. Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados em agosto: 2.051.800 de contratações e 1.773.161 de demissões. O resultado líquido representa piora em relação a agosto do ano passado, quando foram criados 388.267 empregos formais (número revisado). Já em agosto de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 238.125 empregos com carteira assinada. A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.

Inadimplência bate novo recorde e atinge 67,9 milhões de brasileiros, aponta Serasa Foto: TV Anhanguera

O número de pessoas com contas atrasadas voltou a bater recorde no Brasil. Segundo dados do Serasa Experian, o país registrou 67,9 milhões de inadimplentes em agosto, maior cifra desde o início do levantamento, em 2016. De acordo com o G1, isso representa uma alta de 300 mil pessoas em relação ao mês anterior, ou 0,5% em termos percentuais. A instituição ressalta, contudo, que o mês registrou um elevado número de negociações de dívidas, que chegou a 2,8 milhões débitos — trata-se de 22% a mais do que em julho, o que deu um freio ao crescimento das dívidas em atraso no país. “Monitoramos o crescimento da inadimplência desde o início do ano e por isso promovemos, em agosto, um mutirão nacional que representou um alívio no cenário graças ao aumento das dívidas negociadas”, diz, em nota, Aline Maciel, gerente de Serasa Limpa Nome. “Como os brasileiros estão com o orçamento mensal apertado, a negociação de dívidas com parcelamento foi uma solução buscada para aumentar o número de regularização de débitos, o que de fato ocorreu”, prossegue. Segundo a Serasa, o mês teve o segundo maior volume de renegociações, atrás apenas de março. Naquele mês, houve o Feirão Limpa Nome Emergencial, que renegociou mais de 3,7 milhões de contratos.

Pela 1ª vez desde março, mercado financeiro estima inflação abaixo de 6% em 2022

Os economistas do mercado financeiro reduziram de 6% para 5,88% a estimativa de inflação para este ano. Esta foi a 13ª queda seguida da estimativa para a inflação deste ano. Também é a primeira vez desde março deste ano que a previsão fica abaixo de 6%. A informação consta do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (26) pelo Banco Central. Foram ouvidas mais de 100 instituições financeiras na semana passada. Além da queda na estimativa da inflação, os economistas também projetam uma alta maior do PIB e estabilidade da taxa de juros até o fim de 2022. A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3,5% e será considerada cumprida se oscilar entre 2% e 5%. No entanto, o Banco Central já admitiu que vai estourar o teto da meta, assim como aconteceu em 2021. Quanto maior é a inflação, menor é o poder de compra das pessoas, principalmente das que recebem salários menores. Isso porque os preços dos produtos aumentam sem que o salário necessariamente acompanhe esse crescimento. Para atingir a meta, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumenta ou diminui a taxa básica de juros, a Selic. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, o maior percentual dos últimos seis anos. Para o próximo ano, a meta central de inflação foi fixada em 3,25% e será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 1,75% e 4,75%. De acordo com o boletim Focus, a previsão para 2023 passou de 5,01% para 5%.

Brasileiros já pagaram mais de R$ 2 trilhões em impostos Foto: Getty Images

O montante pago pelos contribuintes brasileiros aos governos federal, estaduais e municipais desde o início do ano atingiu a marca de R$ 2 trilhões, na semana passada. Entram na contabilidade impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária. Para se ter uma ideia do aumento do quanto são pagos em impostos e quanto cresceu o valor é importante destacar que no ano passado a marca foi alcançada em 13 de outubro. O Impostômetro tem um painel instalado no edifício-sede da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), no centro histórico da capital paulista. Na segunda-feira (19), o impostômetro já marcava 2.037.236.330.000 de arrecadação no Brasil, e 6.564.127 de arrecadação no estado da Bahia, o que representa 2,92% do total da arrecadação brasileira.

Governo Federal eleva previsão de crescimento da economia para 2,7% Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia elevou a projeção para o crescimento da economia este ano, enquanto a estimativa para a inflação teve recuo. As projeções estão no Boletim MacroFiscal divulgado nesta quinta-feira (15). A estimativa para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e dos serviços produzidos no país) foi de 2% para 2,7%, em relação ao boletim divulgado em julho, reflexo do aumento do emprego, do desempenho do setor de serviços e da elevação da taxa de investimento. “A revisão altista para a atividade econômica em 2022 se deve principalmente ao resultado do PIB do segundo trimestre – crescimento de 1,2% na margem – superior ao estimado e à tendência positiva dos indicadores já divulgados para o terceiro trimestre de 2022”, informou a SPE. No primeiro semestre, o indicador acumula alta de 2,5%. Em 2021, o PIB do Brasil cresceu 4,6%, totalizando R$ 8,7 trilhões. De acordo com o Ministério da Economia, houve expansão no mercado de trabalho, com a taxa de desocupação caindo para 9,1% no trimestre encerrado em julho e o contingente de pessoas ocupadas chegando a quase 100 milhões, um recorde na série histórica, iniciada em 2012. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No âmbito dos investimentos, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) cresceu 4,8% em relação ao trimestre anterior na última divulgação das contas nacionais. E, segundo dados do IBGE, os indicadores do setor de serviços tiveram expansão anualizada de quase 4,5% nos últimos três trimestres.

Governo prevê salário mínimo de R$ 1.302,00 em 2023 Foto: Priscila Zambotto/Getty Images

O governo prevê o salário mínimo em R$ 1.302,00 no próximo ano, de acordo com o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2023, divulgado nesta quarta-feira (31). Na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) enviada ao Congresso em abril, a estimativa para o mínimo do próximo ano era de R$ 1.294,00. A correção do salário mínimo prevista no PLOA 2023 considera apenas a inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) estimada para 2022. Ou seja, mais uma vez os trabalhadores, aposentados e pensionistas que recebem o mínimo não terão ganho real nos salários. A estimativa da equipe econômica para alta da massa salarial nominal é de 10,3% em 2023.

Bahia perdeu 121 mil empresas no intervalo de um ano Foto: João Roberto/Achei Sudoeste

Mesmo com um cenário muito diferente do visto em 2020, os impactos das medidas restritivas ocasionadas pela Covid ainda repercutem na economia brasileira: um estudo realizado pelo IPC Maps, que calcula os índices de potencial de consumo nacional, constatou que 1,2 milhão de empreendimentos baixaram as portas entre abril de 2021 e o mesmo período deste ano. De acordo com o jornal Tribuna da Bahia, juntos, os setores do comércio e serviços representam a maioria esmagadora dos negócios que encerraram suas atividades de um ano para cá: foram respectivamente 573.620 (-9,7%) e 466.703 (-3,9%) locais fechados. Na Bahia, 121.812 empresas deixaram de existir no intervalo apurado pelo IPC. Até o mês de abril, havia 1.012.555 negócios em atividade, contra 1.134.367 em 2021. São 10,7% a menos de um ano para cá. Na Bahia, a coisa também ficou feia para o comércio e os serviços, responsáveis por pelo menos metade da empregabilidade no Estado. Em abril de 2022, foram 56.591 e 52.129 estabelecimentos de portas fechadas nessas categorias, ainda de acordo com dados do IPC. Apenas o setor do agronegócio passou ileso durante a época apurada pelo instituto: ao invés de encolher, teve uma alta de 7,4%, com a entrada de 494 novos negócios no ramo.

Conta de luz não terá adicional em setembro Foto: iStockphoto/Getty Images

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou nesta sexta-feira (26) que a conta de luz não terá custo adicional em setembro. A agência manteve acionada a bandeira tarifária verde, que não acrescenta custos aos consumidores com base no consumo mensal de energia. O sistema de bandeiras tarifárias foi criado pela Aneel para sinalizar o custo da geração de energia. No final de todo mês, a agência decide a cor da bandeira para o mês seguinte. Quando o custo da produção de energia aumenta, por exemplo, por conta do acionamento de usinas térmicas (mais poluentes e mais caras), a Aneel pode acionar as bandeiras amarela, vermelha patamar 1 ou 2 — que representam custo extra ao consumidor. A expectativa da Aneel é que a bandeira verde – em vigor desde 16 de abril – continue acionada até o final do ano diante da recuperação dos reservatórios das hidrelétricas. “Essa sinalização reflete boas condições de geração de energia elétrica sem cobrança adicional nas contas de luz, mesmo considerando previsão de crescimento do consumo de energia no País”, informou a agência.

Puxada pela gasolina, prévia da inflação é a menor desde 1991 Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

Pelo segundo mês, o país deve registrar deflação. Em?julho, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) caiu 0,68%, menor taxa registrada desde o início da série histórica, iniciada em janeiro de 1980. As informações são do Tribuna da Bahia. Em agosto, o IPCA-15, considerado a prévia da inflação,?apontou queda de 0,73%. O recuo no índice geral de preços reflete tanto os impactos da redução do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre energia elétrica e combustíveis, quanto a diminuição dos preços da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras. Somente a gasolina teve seu?preço reduzido três vezes?nas refinarias, sendo que a última delas começou a valer no dia 16 de agosto. No dia 20 de julho, o preço da gasolina passou de R$ 4,06 para R$ 3,86; no dia 29 de julho, foi de R$ 3,86 para R$ 3,71. No último dia 16, caiu de R$ 3,71 para R$ 3,53. A queda dos combustíveis foi acompanhada por?alimentos importantes da cesta do brasileiro que também tiveram quedas relevantes, como o tomate e a batata-inglesa. Em 12 meses o acumulado de alguns itens ainda pesa. A cebola, por exemplo, tem alta de 80% e o leite longa vida de 70%.?Em agosto, houve variações positivas em seis dos nove grupos pesquisados. O resultado de agosto foi influenciado principalmente pela queda no grupo dos?Transportes?(-5,24%), que contribuiu com -1,15 ponto percentual (p.p.) no índice do mês. Além disso, também houve recuo nos preços dos grupos?Habitação?(-0,37%) e?Comunicação?(-0,30%). No lado das altas, a maior variação e o maior impacto vieram de?Alimentação e bebidas?(1,12% e 0,24 p.p.). Destacam-se, ainda, os grupos?Saúde e cuidados pessoais?e?Despesas pessoais. Ambos subiram 0,81% e contribuíram conjuntamente com 0,18 p.p. para o IPCA-15 de agosto. Os demais grupos ficaram entre o 0,08% de?Artigos de residência?e o 0,76% de?Vestuário. O resultado do grupo?Alimentação e bebidas?(1,12%) foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços do?leite longa vida?(14,21%), maior impacto individual positivo no índice do mês (0,14 p.p.). No ano, a variação acumulada do produto chega a 79,79%. Outros destaques no grupo foram as?frutas?(2,99%), que também haviam subido em julho (4,03%), o?queijo?(4,18%) e o?frango em pedaços?(3,08%). Com isso, a?alimentação no domicílio?variou 1,24% em agosto.

Produção e emprego na indústria crescem em julho, mostra CNI Foto: Getty Images

A produção, o emprego e a utilização do parque industrial tiveram resultados positivos para a indústria brasileira em julho, na comparação com o mês anterior. Os dados são da Sondagem Industrial, pesquisa elaborada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com o Metrópoles, o índice de evolução da produção registrou 51,8 pontos em julho de 2022, resultado acima da linha divisória dos 50 pontos, o que representa aumento da produção em relação ao mês anterior. O índice de evolução do número de empregados foi 51,2 pontos em julho. O dado mostra alta do emprego industrial pelo terceiro mês consecutivo e aumento do ritmo de crescimento do emprego em relação a junho. Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) registrou o maior valor para 2022 até o momento, e supera o percentual médio dos meses de julho desde o início da série histórica, em 2011. A Sondagem Industrial ouvidas 1.857 empresas entre 1º e 9 de agosto de 2022, segundo a CNI.

Crédito consignado no Auxílio Brasil é regulamentado

O governo regulamentou o processo de empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil. O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, assinaram decreto que foi publicado na edição desta sexta-feira (12) do Diário Oficial da União (DOU). O início da liberação, entretanto, depende de regulamentação de normas complementares do Ministério da Cidadania, que ainda não foi publicada. Quem recebe o Auxílio Brasil, assim como outros benefícios de transferência de renda do governo, poderá fazer empréstimo consignado (com desconto direto na fonte). O governo sancionou lei que permite descontar até 40% do valor do benefício para pagamento de empréstimos e financiamentos. De acordo com o decreto, o Ministério da Cidadania poderá, em ato próprio, diminuir o limite máximo de margem consignável — estabelecido hoje em 40%. O beneficiário também poderá ter mais de um desconto relativo a empréstimo ou financiamento, desde que não seja superior ao limite previsto em lei, observado, no momento da contratação, o comprometimento desse percentual. E, na hipótese de o valor das consignações ultrapassar, de forma isolada ou combinada com consignações anteriores, o limite máximo previsto em lei, serão descontadas prioritariamente as parcelas relativas aos contratos mais antigos. Segundo o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, a operação deve ser iniciada até o início de setembro.

IBGE estima safra recorde de 263,4 milhões de toneladas em 2022 Foto: Divulgação/Seplan

A safra brasileira de cereais, leguminosas e oleaginosas deve alcançar recorde de 263,4 milhões de toneladas. A estimativa é 4% maior (ou 10,2 milhões de toneladas) que a safra de 2021 (253,2 milhões de toneladas) e 0,8% acima (2 milhões de toneladas) do que foi estimado em junho. A estimativa de julho do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola foi divulgada nesta quinta-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o gerente da pesquisa, Carlos Barradas, esse crescimento se deve ao aumento do plantio e dos investimentos dos produtores que estão ampliando a área de cultivo de grãos em 6,4% para 73 milhões de hectares, acréscimo de 4,4 milhões de hectares em relação da 2021 (68,6 milhões de hectares). “Os produtores plantaram mais porque os preços internacionais estão muito elevados, sobretudo o do trigo, por conta da guerra da Rússia e a Ucrânia, grandes produtores e exportadores de trigo”, disse, em nota, Carlos Barradas. O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos da pesquisa. Somados, eles representam 91,4% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida. De acordo com o IBGE, em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 9,7% na área plantada de milho (aumento de 7,7% na primeira safra e de 10,4% na segunda safra), de 18,1% na de algodão herbáceo (em caroço), de 4,6% na área de plantio da soja e de 8,6% na do trigo; ocorrendo declínio de 2,7% na área do arroz.

Governo Federal reduz IPI de produtos fabricados no Brasil Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Decreto publicado pelo governo federal na última sexta-feira (29) (Decreto nº 11.158) estabelece os itens fabricados no Brasil para os quais será válida a redução de 35% no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O decreto também exclui da lista os principais produtos que são fabricados na Zona Franca de Manaus. Segundo o governo, o decreto cumpre decisão judicial (ADI 7153) que determinou a preservação da competitividade dos produtos produzidos na Zona Franca. De acordo com o Ministério da Economia, o decreto dá segurança jurídica para a redução do IPI. “Ao detalhar os produtos que terão suas alíquotas alteradas, a nova edição esclarece a correta aplicação do IPI sobre o faturamento dos produtos industrializados, garantindo segurança jurídica e o avanço das medidas de desoneração tributária”. O texto também apresenta tratamento específico para preservar praticamente toda a produção efetiva da ZFM, levando em consideração os Processos Produtivos Básicos. A medida também traz redução adicional do IPI, de 18% para 24,75%, para automóveis. “A elevação desse percentual equipara a redução do imposto para o setor automotivo à concedida aos demais produtos industrializados”, diz o Ministério da Economia. O ministério explicou ainda que, com o decreto, serão beneficiados produtos nacionais e importados, além de provocar reflexo positivo no Produto Interno Bruto (PIB), com a redução do custo Brasil e maior segurança jurídica. “Espera-se ampliar a competitividade da indústria, com menos impostos e aumento da produção”. O IPI é um imposto federal que incide sobre cerca de 4 mil itens nacionais e importados que passaram por algum processo de industrialização (beneficiamento, transformação, montagem, acondicionamento ou restauração). Com caráter extrafiscal (tributo regulatório), o IPI pode ser usado para fomentar um setor econômico por meio de isenção ou redução das alíquotas para que mais produtos produzidos pelo setor sejam vendidos.

Taxa de desemprego é a menor para um 2º trimestre desde 2015, afirma IBGE Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A queda na taxa de desemprego no segundo trimestre foi marcada por um recorde no total de ocupados. O País registrou entre abril e junho 98,269 milhões de trabalhadores ocupados, entre formais e informais, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desemprego, de 9,3%, é a menor para segundos trimestres desde 2015, quando ficou em 8,4%. De acordo com o Tribuna da Bahia, a população ocupada aumentou em 3,1% em um trimestre, o que indica a abertura de 2,994 milhões de postos de trabalho, entre formais e informais, na comparação com o primeiro trimestre. Em relação a um ano antes, o total de ocupados cresceu 9,9%, indicando a criação de 8,885 milhões de postos de trabalho, entre formais e informais. Com isso, o nível de ocupação ficou em 56,8% no segundo trimestre, ante 52,1% um ano antes. Conforme o IBGE, é o maior nível de ocupação para segundos trimestres desde 2015, quando a taxa ficou em 57,4%. O País tinha 10,080 milhões de desempregados no segundo trimestre, segundo os dados da Pnad Contínua agora divulgados. Com isso, a taxa de desemprego passou de 11,1% no primeiro trimestre para 9,3% no período de abril a junho. O total de desocupados caiu 15,6% em relação ao primeiro trimestre, com 1,869 milhão de pessoas a menos em busca de uma vaga. Em relação ao segundo trimestre de 2021, o número de desempregados tombou 32,0%, com 4,751 milhões de pessoas a menos na fila do desemprego.

Gás de cozinha terá reajuste de 8,2% a partir do dia 1º de agosto, diz Acelen Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O gás de cozinha (GLP) terá um reajuste de 8,2% a partir da próxima segunda-feira (1), de acordo com a Acelen, responsável pela refinaria de Mataripe.  No anúncio feito pela empresa nesta quinta-feira (28), a Acelen indicou que os preços dos produtos produzidos seguem critérios de mercado. “Levam em consideração variáveis como custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete”, apontou a empresa. A Acelen reafirmou também que “aposta em uma política transparente, amparada por critérios técnicos, em consonância com as práticas internacionais de mercado”.

Dívida Pública sobe 2,51% em junho e fica em R$ 5,84 trilhões Foto: Reprodução/Jornal O Globo

O baixo volume de vencimentos e a alta dos juros e do dólar fizeram a Dívida Pública Federal (DPF) subir em junho. Segundo números divulgados hoje (27) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 5,702 trilhões em maio para R$ 5,846 trilhões no mês passado, alta de 2,51%. O Tesouro prevê que a DPF subirá nos próximos meses. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro, o estoque da DPF deve encerrar 2022 entre R$ 6 trilhões e R$ 6,4 trilhões. A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 2,18%, passando de R$ 5,476 trilhões em maio para R$ 5,595 trilhões em junho. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 67,33 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis prefixados (com juros fixos) e em papéis corrigidos pela taxa Selic (juros básicos da economia). Além da emissão líquida, houve a apropriação de R$ 52,09 bilhões em juros. Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a taxa Selic (juros básicos da economia) subindo desde agosto do ano passado, a apropriação de juros aumenta. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 71,33 bilhões em títulos da DPMFi. Com o baixo volume de vencimentos em junho, os resgates somaram apenas R$ 4 bilhões. A disparada do dólar em junho também contribuiu para aumentar o endividamento do governo. A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 10,56%, passando de R$ 226,27 bilhões em maio para R$ 250,17 bilhões em junho. O principal fator foi a alta de 10,77% do dólar no mês passado. Os juros altos começam a ter impacto na dívida pública. O custo médio de emissão – quanto o Tesouro paga para botar os títulos no mercado – atingiu 12,03% ao ano em junho. Esse é o maior nível desde maio de 2017. Custos mais altos indicam maior desconfiança dos investidores para comprarem títulos do Tesouro.

Mercado financeiro prevê inflação de 7,54% em 2022 Foto: Reprodução/Jornal O Globo

O mercado financeiro reduziu, pela terceira semana consecutiva, a expectativa para os índices inflacionários projetados para 2022. De acordo com o Boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (18), em Brasília, pelo Banco Central, o ano deve fechar com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 7,54%. O IPCA é a inflação oficial do país. Na semana passada, a previsão era de uma inflação de 7,67%; e há quatro semanas, as projeções estavam em 8,27%. Para 2023, a previsão de inflação aumentou agora de 5,09% para 5,20%. É a 15ª semana seguida de previsões de alta deste índice. Há quatro semanas estimava-se inflação de 4,83% para o próximo ano. Para os anos de 2024 e 2025 não há diferenças nas estimativas inflacionárias: 3,3% e 3%, respectivamente. O Boletim Focus é uma publicação semanal que reúne a projeção de cerca de 100 instituições do mercado financeiro para os principais indicadores econômicos do país.

Carro usado valoriza até 28% em um ano, com modelos em falta Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Quem comprou carro zero quilômetro um ano atrás está hoje pedindo até 28% a mais do que o valor pago na aquisição para vender o veículo, agora considerado um seminovo. De acordo com o Tribuna da Bahia, a distorção que permite lucro na venda de carros mesmo após um ano de uso, quando em condições normais o veículo teria sofrido depreciação de 15% a 20%, se deve à falta de modelos no mercado. Depois de mais de um ano de produção limitada por falta de peças, período no qual as montadoras direcionaram os componentes disponíveis à fabricação de carros mais caros, alguns modelos, especialmente nos segmentos de entrada, tornaram-se raridade. Como os preços dos carros novos, referência do mercado, também não pararam de subir em meio ao contexto de oferta restrita, donos de automóveis usados perceberam uma valorização incomum de seus veículos. Segundo levantamento feito com base nos anúncios publicados por revendas e donos de carros usados no site da?Mobiauto, o preço dos 40 automóveis de passeio e comerciais leves mais vendidos no Brasil subiu, na média, 7,1% depois de um ano de uso. A pesquisa faz uma comparação dos preços cobrados no primeiro semestre deste ano contra o valor médio dos mesmos modelos na condição de zero quilômetro nos seis primeiros meses de 2021. A maior valorização verificada aconteceu no Mobi, da?Fiat, cujo preço, na versão Easy com motor 1.0, saltou de R$ 41 mil para R$ 52,5 mil - ou seja, o carro ficou 28% mais caro após um ano de uso. Chama a atenção também o preço do Onix, modelo que deixou de ser produzido pela?General Motors?(GM) por cinco meses no ano passado. Na versão LT, também equipada com motor 1.0, a valorização foi de 14,5%: de R$ 65,6 mil para R$ 75,1 mil. “É espantoso comprar um carro zero quilômetro, usá-lo por um ano e ver seu patrimônio aumentar em quase 30%”, diz?Sant Clair Castro Jr., consultor automotivo e CEO da Mobiauto. Daqui para frente, porém, a tendência apontada por analistas de mercado é de estabilização, dados os efeitos aguardados sobre o consumo não somente do aumento dos preços, mas também das condições mais apertadas de crédito.

Endividamento das famílias é de 77,3% em junho, aponta CNC Foto: Agência Brasil

Em junho, a proporção de famílias com dívidas a vencer ficou em 77,3%, o que representa uma queda de 0,1 ponto percentual em relação a maio. Na comparação com junho de 2021, houve crescimento de 7,6 pontos percentuais. De acordo com a Agência Brasil, os dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) foram divulgados nesta quinta-feira (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). De acordo com a CNC, esta é a segunda queda seguida no endividamento, após a alta recorde registrada em abril, quando o indicador ficou em 77,7%. As dívidas no cartão de crédito representam a maior fatia do endividamento, com 86,6% do total de famílias relatando este tipo de dívida. Em seguida vem os carnês, com 18,3%, e o financiamento de carro, com 10,8%. Em junho de 2021, essas proporções eram de 81,8%, 17,5% e 11,9%, respectivamente. Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a queda no endividamento reflete a melhora no mercado de trabalho. “Com menos restrições impostas pela pandemia e as medidas temporárias de suporte à renda, como saques extraordinários do FGTS, antecipações do 13º salário, INSS e maior valor do Auxílio Brasil, a população precisou apelar menos para os gastos no cartão”.

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