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Saúde
Covid-19: Anvisa não tem data para liberar vacina que protege contra novas cepas Foto: Agência Brasil

A nova vacina que protege contra as mais recentes variantes de coronavírus ainda não tem data para ser liberada no Brasil. De acordo com nota divulgada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o imunizante passa por uma “fase final” de análises e deve ser liberado “em breve”, mas não há perspectiva de quando ele começará a ser aplicado no País. “Os processos estão em fase final de análise pela área técnica, para posterior envio à Diretoria da Agência para deliberação, considerando que se trata de autorização de uso emergencial. Não há ainda data fixada de decisão, mas a mesma deve ocorrer em breve”, declarou a autarquia. Segundo a Anvisa, “estão em fase final as análises das novas versões de vacina do laboratório Pfizer contendo as subvariantes BA.1 e BA.4 /BA.5?”. A agência diz ainda que a liberação depende de etapas como esclarecimentos dos fabricantes e discussão com sociedades médicas. Após uma diminuição de casos proporcionada pelo uso disseminado das vacinas, a ocorrência de infectados com coronavírus voltou a crescer no mundo todo. Na semana passada, a China registrou a maior quantidade de casos dos últimos seis meses. No Brasil, o número de confirmados com a doença também cresceu. No último dia 11, o País registrou 20.914, o maior número desde o dia 31 de agosto, quando foram registrados 61.085 com a doença. O aumento acontece depois do surgimento de novas subvariantes da variante Ômicron, que podem ser mais transmissíveis e resistentes às barreiras vacinais. Além da nova geração de vacinas, médicos recomendam o reforço com as terceiras e quartas doses das vacinas atuais Segundo médicos ouvidos pelo Estadão, na nova onda da Covid-19, a maioria dos hospitalizados é de pacientes idosos ou imunossuprimidos (pacientes transplantados, oncológico etc). Há também casos de pessoas com a vacinação atrasada - que não tomaram nenhuma dose ou deixaram de receber doses de reforço.

Ministério da Saúde volta a recomendar uso da máscara com nova alta da Covid-19 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Secretaria de Vigilância em Saúde, vinculada ao Ministério da Saúde, emitiu uma nota técnica e voltou a recomendar o uso da máscara no Brasil após nova alta de casos de Covid-19. O alerta vale principalmente para quem teve contato com pessoas sintomáticas, a população com fatores de risco e os profissionais que trabalham em locais fechados e com pouca ventilação. No documento, o órgão também pede “intensificação da vigilância genômica” para sequenciamento e monitoramento das variantes do novo coronavírus em circulação no país. De acordo com a secretaria, entre 6 e 11 de novembro, as autoridades de saúde notificaram 57.825 casos e 314 óbitos em decorrência da Covid-19. O aumento de diagnósticos é de 120% considerando a média móvel dos últimos sete dias em relação ao mesmo cálculo dos sete dias anteriores: 8.448 testes positivos contra 3.834. Já a média móvel de vidas perdidas pela enfermidade cresceu 28% considerando o mesmo comparativo. A Secretaria de Vigilância em Saúde também traz dados por Estados. Conforme o levantamento, só Acre, Mato Grosso do Sul, Tocantins e Piauí estão com uma variação negativa de novos casos notificados entre a primeira semana e a segunda de novembro. A Bahia está em estabilização. Em Minas Gerais, o incremento é de 29% a mais no período. As maiores altas aconteceram no Maranhão (740%), Sergipe (575%), Rondônia (488%), Rio de Janeiro (330%) e Paraíba (229%).

SUS: Ministério da Saúde inclui nova apresentação de remédio para tratamento de asma Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo

O Ministério da Saúde informou, na sexta-feira (11), que incluiu no Sistema Único de Saúde (SUS) uma nova apresentação de medicamento injetável para tratamento de asma alérgica grave não controlada. Trata-se do omalizumabe em solução injetável em seringa preenchida. De acordo com o Tribuna da Bahia, a inclusão da nova apresentação foi analisada pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), que viu a necessidade de atualizar os Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) para a doença. Segundo relatório, a decisão foi tomada após previsão de que o omalizumabe em pó para solução injetável usado atualmente não estará mais disponível a partir de dezembro. Dessa forma, foi necessária a inclusão da apresentação injetável em seringa preenchida. “Em geral, a formulação injetável em seringa preenchida mostra-se equivalente à apresentação em pó em termos de benefícios e riscos, podendo ainda se mostrar de uso mais fácil e com maior tolerabilidade aos possíveis efeitos adversos. Vale lembrar que as duas formulações têm o mesmo preço, de acordo com a Lista de Preços de Medicamentos da Câmara de Regulação de Preços de Medicamentos (CMED) da Anvisa, atualizada em julho de 2022. Logo, não há expectativa de mudança nos aspectos econômicos e nos gastos para o SUS"” afirma o documento.

Dom Odontologia Premium cria ação especial para implantes dentários em Brumado

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BQ.1 e XBB: Reino Unido monitora duas novas variantes do coronavírus Foto: Getty Images

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido anunciou, nesta sexta-feira (28/10), que está monitorando duas novas variantes do coronavírus no país. A BQ.1 e XBB que surgiram a partir da Ômicron e ainda não constituem “variantes de preocupação”, mas estão sendo acompanhadas devido ao crescimento de casos e a possibilidade de terem maior escape imunológico em relação às defesas criadas por vacinas ou infecções prévias. O país já registrou 717 casos provocados pela BQ.1, mas não há informações sobre seu potencial de transmissibilidade ou letalidade. A XBB, por sua vez, é uma variante recombinante surgida a partir de duas sublinhagens da Ômicron e vem sendo chamada de “variante pesadelo”, pois está associada a uma recente onda de aumento de casos em Cingapura. No Reino Unido, foram sequenciadas 18 amostras compatíveis com a XBB.

Nordeste ocupa terceiro lugar no número de crianças obesas no Brasil Foto: Divulgação

Mais de 340 mil crianças entre 5 e 10 anos já foram diagnosticadas com obesidade até setembro deste ano no Brasil. Os números são do relatório público de pessoas acompanhadas na Atenção Primária à Saúde do Sistema Nacional de Vigilância Alimentar e Nutricional. De acordo com dados do Sistema Único de Saúde, a região Nordeste (9,67%) ocupa a terceira posição no índice de crianças obesas nessa faixa etária no país, ficando atrás somente do Sul (11,52%) e do Sudeste (10,41%); Seguido do Centro-Oeste (9,43%); e do Norte (6,93%). O diretor da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), Marcos Leão Vilas Bôas, explica que a obesidade está relacionada com uma desregulação do sistema nervoso central, parte responsável por controlar a fome, a saciedade e os gastos energéticos. Se não tratada, o especialista ressalta que a doença pode levar a criança a ter problemas sérios, como hipertensão, infarto, diabetes, depressão, evasão escolar e redução na expectativa e na qualidade de vida. A médica pediatra Laís Rua chama atenção também para os impactos que podem ser provocados no desenvolvimento dos ossos, músculos e articulações, prejudicando a formação do esqueleto de crianças e adolescentes. A profissional destaca que para mudar essa realidade é necessário ter conscientização e aceitação, além da mudança de hábitos por parte de toda a família. “A palavra convence, o exemplo arrasta. Mais do que levar os filhos ao nutricionista, os pais precisam também passar por uma avaliação nutricional, mesmo que não estejam acima do peso. Além disso, é preciso praticar atividade física junto com as crianças para manter o estímulo, fazer atividades em família ao ar livre, incentivar brincadeiras e entretenimento longe de telas e eletrônicos, criar e manter uma rotina do sono para toda família”, assegurou. Laís também recomenda exercícios físicos para os pequenos, mas ressalta que tudo deve ser feito de maneira lúdica. Em alguns casos, também é necessário intervir com o uso de remédios. “O uso de medicações homeopáticas também é uma opção que pode auxiliar no controle da ansiedade e compulsão alimentar. Quando prescritas por médicos que entendem do assunto, podem ter benefícios quando pensamos na prescrição de suplementos antioxidantes. Mas, qualquer medida medicamentosa precisa ter critérios rigorosos e sempre acompanhada de mudança alimentar e atividade física”, salienta a pediatra. A médica indica o ainda o acompanhamento psicológico por um profissional especializado na infância para dar apoio durante essas mudanças que modificam a rotina e hábitos das crianças.

Ministério da Saúde discute incluir remédio mais caro do mundo, de cerca de R$ 6 milhões, no SUS Foto: Aílton de Freitas/Agência O Globo

O Ministério da Saúde está discutindo a incorporação ao SUS do medicamento Zolgensma, considerado o mais caro do mundo. O remédio, aplicado em crianças com atrofia muscular espinhal (AME), custa em torno de R$ 6 milhões. De acordo com o jornal o Globo, a pasta abriu uma consulta pública para que a sociedade se manifeste até 3 de outubro sobre a inclusão. A Conitec (comissão que avalia novas tecnologias), no entanto, deu parecer preliminar desfavorável à medida. A recomendação cita que a comissão “observou uma incerteza na eficácia” em pacientes maiores de 6 meses e na “efetividade de longo prazo”. Também menciona preocupações com a segurança e o custo-benefício. Em paralelo, o ministério estuda restringir o direito de escolha dos pacientes ao tratamento. A comunidade AME advoga pela inclusão do remédio, aplicado em dose única. O medicamento obteve sucesso no tratamento de crianças em outros países, sobretudo onde há triagem neonatal. No Brasil, poucos pacientes tiveram acesso, graças a decisões judiciais. A burocracia tem tornado complexo o processo para administração de outros medicamentos para a AME. Há dois disponíveis no SUS: Spinraza e Risdiplam. Mas o acesso ainda não é amplo. As condições propostas pela Novartis, fabricante do Zolgensma, também são alvo de críticas. Quem atua em prol dos portadores de AME avalia que o preço e os critérios de parcelamento dificultam a sustentabilidade da cadeia de fornecimento.

Butantan entrega 1 milhão de doses da Coronavac para vacinar crianças Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Butantan entregou, na segunda-feira (19), ao Ministério da Saúde 1 milhão de novas doses da vacina CoronaVac/Butantan/Sinovac. A informação foi divulgada pelo próprio instituto e confirmada pelo Ministério da Saúde. De acordo com o ministério, as doses vão passar agora por trâmites logísticos e por controle de qualidade para, então, serem distribuídas a todos os estados e ao Distrito Federal. De acordo com a Agência Brasil, o Butantan informou que as vacinas foram produzidas em São Paulo com o insumo farmacêutico ativo (IFA) importado da empresa chinesa Sinovac. As novas doses serão usadas para vacinação de crianças de 3 a 5 anos de idade contra a Covid-19. A vacinação dessa faixa etária com o imunizante CoronaVac recebeu aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em julho deste ano. “A entrega desse novo lote pelo Butantan permitirá ampliar o número de crianças brasileiras entre 3 e 5 anos que serão protegidas contra formas graves da Covid-19, evitando internações e óbitos”, disse, em nota, o secretário de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde de São Paulo, infectologista David Uip, por meio de nota. Com o lote entregue, o Butantan soma 111 milhões de vacinas encaminhadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), o que vem ocorrendo desde janeiro do ano passado. Segundo o instituto, ainda em setembro, mais 2,5 milhões de doses do imunizante estarão disponíveis para aplicação.

Fim da pandemia de covid-19 está à vista, diz OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse nesta quarta-feira (14) que o mundo nunca esteve em melhor posição para encerrar a pandemia de covid-19. “Ainda não chegamos lá, mas o fim está à vista”, destacou, ao lembrar que, na semana passada, o número de mortes reportadas pela doença foi o menor desde março de 2020. “Já conseguimos ver a linha de chegada. Estamos em posição de vencer. Mas agora é o pior momento para se parar de correr. É o momento de correr mais rápido, de garantir que cruzaremos a linha de chegada e colheremos os frutos de todo o nosso trabalho árduo”, avaliou Tedros. O diretor-geral da OMS alertou ainda que, caso o mundo não utilize essa oportunidade, corre sério risco do surgimento de novas variantes da covid-19, de mais mortes provocadas pela infecção e de ainda mais incerteza de cenários futuros. “Então, vamos aproveitar a oportunidade”, completou. “Pedimos a todos os países que invistam em vacinas para 100% dos grupos de risco, incluindo trabalhadores da saúde e idosos”, disse Tedros, citando como prioridade manter a taxa de imunização em 70%. “Continuem testando a sequenciando o SARS-CoV-2, além de integrar a vigilância e os serviços de testagem para outras doenças respiratórias, incluindo a influenza”.

Mantenha o clareamento dental em dia com a Dom Odontologia Premium em Brumado

Na Dom Odontologia Premium você tem acesso aos melhores tratamentos dentários, entre os quais o clareamento dental. Para manter o clareamento em dia, a Dom aposta em cinco passos: opte por um bom creme dental, use enxaguantes bucais de boa qualidade, passe sempre fio dental, evite alimentos pigmentados e visite sempre seu dentista. Agende agora mesmo uma avaliação na clínica e mantenha o seu sorriso perfeito e bem cuidado. A Dom Odontologia funciona na Avenida Dr. Antônio Mourão Guimarães, 570 - 1º andar. Os telefones são (77) 3441-0728 e (77) 99801-0440.  

Com baixa adesão, campanha contra a poliomielite será prorrogada Foto: Anselmo Cunha/PMPA

O Ministério da Saúde vai prorrogar a campanha de vacinação contra a poliomielite até 30 de setembro diante da ainda baixa cobertura vacinal contra a doença. O prazo inicial da campanha que começou em 8 de agosto era até esta sexta-feira (9). Até o momento, segundo dados do Ministério, 34% do público-alvo de 1 a 4 anos tomou a vacina que previne contra a paralisia infantil. A meta do Ministério é vacinar 95% do público-alvo de 14,3 milhões de pessoas. A campanha nacional contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante (que é aplicado as 2, 4 e 6 meses de idade, via injeção intramuscular) e incentivar a aplicação da dose de reforço, que acontece por meio da conhecida gotinha. O Ministério prorrogou também a campanha de multivacinação, que acontece de maneira concomitante à da poliomielite. A campanha busca incentivar a atualização de caderneta de vacinação das crianças pelos responsáveis. Estão disponíveis 18 vacinas que compõem o calendário nacional de vacinação. A doença, também chamada de paralisia infantil, tem certificado de erradicação no país desde 1994, mas a baixa cobertura vacinal nos últimos anos preocupa especialistas. A prefeitura de Rorainópolis, em Roraima, investiga um caso suspeito da doença.

Primeira vacina nasal para Covid-19 é aprovada no mundo Foto: Reprodução/Unsplash

A Administração Nacional de Produtos Médicos da China (NMPA), órgão similar à Anvisa no Brasil, aprovou a primeira vacina nasal contra a Covid-19 do mundo. As informações são do jornal o Globo. O imunizante Convidecia, desenvolvido pela farmacêutica CanSino Biologics, será utilizado como dose de reforço no país. A informação foi divulgada pela empresa em comunicado. Segundo a Biomm, laboratório responsável pela comercialização da vacina no Brasil, a versão injetável da Convidecia – aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e utilizada em países como Chile e México – está sob análise da Anvisa, e a solicitação de um aval para o modelo nasal no país também está nos planos da empresa em breve. O novo imunizante, que não utiliza agulha, é mais fácil de armazenar e é administrado pelo nariz, através de um spray de aerossol. Cientistas de vários países do mundo, como Cuba, Canadá e Estados Unidos, estão trabalhando em novas vacinas que podem ser administradas de forma nasal. Especialistas acreditam que, por ser a via de entrada do coronavírus no organismo, o modelo de aplicação pode oferecer uma melhor proteção contra a contaminação, e ter uma maior eficácia para interromper a transmissão do vírus. No Brasil, também existe um modelo em desenvolvimento pelo Instituto do Coração do Hospital das Clínicas, em São Paulo, que chegou a solicitar à Anvisa o início dos estudos em humanos no último ano. Porém, com as novas variantes do vírus, os pesquisadores estão avaliando a resposta do imunizante em laboratório às cepas antes de avançar para as etapas com voluntários. Desde 2020, a China já aprovou oito vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas localmente, como a CoronaVac, desenvolvida pela SinoVac e aplicada no Brasil. No entanto, o país ainda não permitiu que imunizantes estrangeiros sejam utilizados no território.

Salto alto: Uso constante causa problemas na coluna vertebral Foto: Divulgação

Quem não dispensa um sapato alto certamente já ouviu críticas quanto ao uso constante do salto e os males que pode causar à estrutura corporal. Isso porque, a altura do calçado altera a angulação da coluna, exigindo maior equilíbrio no caminhar. Mas, será que é preciso eliminar esse acessório elegante do guarda-roupa para manter a saúde da estrutura corporal? Um artigo publicado no Brazilian Journal em 2021, avaliou o impacto do uso dos calçados com salto em mulheres com idade entre 18 e 35 anos. Os estudos descrevem que o início do uso de calçados com saltos ocorre na pré-adolescência com altura em torno de 2,5 cm, evoluindo para saltos predominantemente altos (13,5 cm) aos 23 anos de idade, mantendo-se até aos 30 anos, quando começam a reduzir a altura do salto em busca de maior conforto.  Cerca de 57% do peso corporal é distribuído sobre região posterior do pé e 43% sobre região anterior, sendo esses valores alterados de acordo com o tipo de calçado e o grau de elevação do salto desencadeando disfunções musculoesqueléticas. Segundo o coordenador do curso de Fisioterapia da Anhanguera Salvador, Fábio Wanderley, o salto não é um mal para a coluna, mas sim a altura, formato e tempo de uso em excesso que as pessoas fazem dele. “Esses fatores combinados é que colaboram para o desenvolvimento de disfunções na coluna vertebral do indivíduo”, explica. O uso de salto provoca a elevação do calcanhar e, com a inclinação do corpo para a frente, a distribuição do peso se concentra no joelho e força a lombar, o que pode gerar dores. Os músculos do calcanhar também ficam menos flexíveis, tendo em vista que podem ser comprimidos. “Geralmente as pessoas sentem dores na coluna vertebral, pernas e pés após o uso de salto alto por mais de seis horas seguidas, e também após caminhar por mais tempo do que está acostumada. Caso a pessoa troque de sapato ou deixe de usá-lo durante uma semana e as dores não desaparecerem é hora de buscar a opinião de um profissional. A dor persistente pode indicar algum outro problema mais sério de saúde”, alerta o coordenador. Fabio destaca ainda que a ausência total de salto também pode causar a dor, mesmo que em proporção menor, se comparado ao salto alto. O formato “rasteira” não amortece o impacto durante a caminhada e podem levando ao desgaste nas cartilagens dos tornozelos, joelhos, quadris e lombar. O ideal é que não sejam utilizados por muito tempo ou para caminhadas longas.

Brasil já é o 3º país com mais casos de varíola dos macacos no mundo Foto: Istock

Com 3.788 casos diagnosticados de varíola dos macacos até este domingo (21), o Brasil superou o Reino Unido e a Alemanha, e agora é o terceiro país com mais doentes confirmados no mundo. Segundo o boletim mais recente do Ministério da Saúde, outros 4.175 casos são considerados suspeitos e aguardam resultado do exame RT-PCR para confirmar ou descartar a doença. De acordo com o G1, os Estados Unidos são o país com mais casos até agora, 14.594, segundo o boletim mais recente do Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês), seguidos da Espanha, que até a última quinta-feira (18) já contava 5.792 pacientes que contraíram o vírus. Na sexta (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, por unanimidade, acelerar a importação de medicamentos e vacinas contra a varíola ainda sem registro no Brasil, mas já aprovados em outros países. Com isso, a agência determinou que os pedidos de importação terão prioridade no processo de avaliação, e a resposta deverá ser dada em até sete dias úteis.

'Gripe do tomate': O que é o novo vírus identificado na Índia Foto: Divulgação

Um novo vírus, apelidado de “gripe do tomate”, foi identificado em 82 crianças com menos de 5 anos no estado de Kerala e Tamil Nadu, no sul da Índia. Os casos foram registrados entre 6 de maio e 26 de julho deste ano, segundo o artigo “Surto de gripe do tomate na Índia”, publicado na revista científica “The Lancet” nesta semana. Além disso, o Centro Regional de Pesquisa Médica em Bhubaneswar relatou que 26 crianças de 1 a 9 anos em Odisha também teriam sido infectadas. Segundo o artigo, nenhuma outra região da Índia além de Kerala, Tamil Nadu e Odisha foi afetada pelo vírus. A “gripe do tomate” ganhou esse nome por conta das erupções vermelhas e bolhas dolorosas que eclodem em todo o corpo e alcançam o tamanho de um tomate. Essas manchas se assemelham àqueles vistos em casos de varíola. Segundo os pesquisadores, a infecção viral também pode atingir adultos imunossuprimidos, mas ainda é considerada rara, está em estado endêmico e não oferece risco de morte. Mesmo assim, o Departamento de Saúde de Kerala está tomando medidas de precaução para monitorar a infecção viral e impedir sua propagação em outras regiões da Índia. Embora o vírus da gripe do tomate apresente sintomas semelhantes aos da covid-19, como febre, fadiga e dores no corpo, o vírus não está relacionado ao SARS- CoV-2. A hipótese dos pesquisadores é de que a gripe do tomate pode ser um efeito posterior de chikungunya ou da dengue em crianças. Outra hipótese é que o vírus seja uma nova variante da doença viral ‘mão-pé-boca’, uma infecção comum que atinge principalmente crianças com idades entre 1 e 5 anos e adultos imunocomprometidos. O tratamento da “gripe do tomate” é, por isso, semelhante ao adotado para tratar essas doenças: isolamento, repouso, abundância de líquidos, esponja de água para o alívio da irritação e das erupções cutâneas, e uso de paracetamol para febre e dor no corpo.

Henipavírus: China anuncia ter encontrado novo vírus de origem animal Foto: Istock Rocha

A China anunciou ter detectado infecção humana por um novo tipo de vírus de origem animal O henipavírus é uma enfermidade transmitida principalmente pelo morcego frugífero. Já são 35 casos humanos, detectados por um estudo científico, nas províncias chinesas de Shandong e Henan, nenhum deles grave, informa a imprensa estatal do país. Entre os sintomas da zoonose estão: tosse, febre, cansaço, perda de apetite, dores de cabeça, musculares, náuseas e irritabilidade. De acordo com informações publicadas por cientistas da China e Singapura noNew England Journal of Medicine, a descoberta do vírus foi feita através de amostras da saliva de pacientes que tiveram contato recente direto com animais. Os pesquisadores revelam que dos 35 portadores, 26 manifestaram sintomas. Segundo o jornal estatal Global Times, o morcego frugívoro é conhecido como principal hospedeiro do Hendra vírus (HeV) e Nipah vírus (NiV). O animal também transmite a doença para seres humanos. O jornal afirma que casos de transmissão de humanos para humanos ainda não foram detectados, embora estudos indiquem que existe essa possibilidade. O henipavírus é considerado uma das principais causas emergentes do aumento de casos de zoonoses na região da Ásia-Pacífico. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a doença é classificada como nível 4, com taxa de letalidade estimada entre 40% e 75%, taxa maior do que a do Covid-19.

Anvisa recebe pedido de registro para teste de varíola dos macacos Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu o segundo pedido de registro de kit para teste para monkeypox, a varíola dos macacos. O pedido é para o produto Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit e foi apresentado pela empresa Comércio e Indústria de Produtos Médico-Hospitalares e Odontológicos Ltda (CPMH). De acordo com a agência reguladora, o pedido foi solicitado no dia 2 de agosto e já está em análise pela equipe técnica. Anteriormente, a Anvisa já havia o pedido de registro da empresa Biomédica. A solicitação foi analisada e a reguladora emitiu exigência, que é um pedido de informações e dados necessários para a conclusão da análise pela equipe técnica. O processo do registro envolve avaliar fabricação, confiabilidade dos resultados e efetividade para o diagnóstico.

Câmara aprova PL que obriga planos de saúde a ampliar tratamentos Foto: Marcelo Casal Jr./Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (3) um projeto de lei (PL) que estabelece hipóteses de cobertura de exames ou tratamentos de saúde que não estão incluídos no rol de procedimentos e eventos da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A proposta segue para análise do Senado. A matéria tem como objetivo dar continuidade a tratamentos que poderiam ser excluídos da cobertura dos planos de saúde. Com o texto aprovado, as operadoras deverão autorizar os planos de saúde a cobrirem tratamento ou procedimento prescrito por médico ou dentista que não estejam no rol da ANS, desde que um dos seguintes critérios esteja presente: existir comprovação da eficácia, à luz das ciências da saúde, baseada em evidências científicas e plano terapêutico; existir recomendações pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS; existir recomendação de, no mínimo, um órgão de avaliação de tecnologias em saúde que tenha renome internacional, desde que sejam aprovadas também para seus similares nacionais. A matéria foi aprovada após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que as operadoras não são obrigadas a cobrir procedimentos médicos que não estão previstos na lista da ANS. Pela decisão, a Corte entendeu que o rol de procedimentos definidos pela agência é taxativo, ou seja, os usuários não têm direito a exames e tratamentos que estão fora da lista. A lista de procedimentos e tratamentos obrigatórios da ANS foi criada em 1998 para estabelecer um mínimo de cobertura que não poderia ser negada pelos planos de saúde. O rol vem sendo atualizado desde então para incorporar novas tecnologias e avanços. Desde então, é comum que usuários de plano de saúde busquem na Justiça o direito de as operadoras pagarem por procedimentos ou tratamentos que ainda não estejam previstos no rol da ANS. O rol de procedimentos da ANS lista 3.368 serviços em saúde, incluindo consultas, exames, terapias e cirurgias, além de medicamentos e órteses/próteses vinculados a esses procedimentos. Esses serviços médicos devem ser obrigatoriamente ofertados de acordo com o plano de saúde.

Ministério da Saúde diz que Brasil receberá antiviral contra varíola dos macacos Foto: iStock

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta segunda-feira, dia 1º, em seu perfil no Twitter, que o Brasil receberá o antiviral tecovirimat para combater a varíola dos macacos. Na última sexta-feira, 29, a pasta confirmou a primeira morte pela doença no País, em Belo Horizonte (MG). “O Ministério da Saúde receberá, por intermédio da OPAS (@pahowho), o antiviral tecovirimat para reforçar o enfrentamento ao surto de Monkeypox no Brasil. Serão contemplados casos mais graves em um primeiro momento”, escreveu Queiroga, em referência à Organização Pan-americana de Saúde (Opas). O ministro não informou, contudo, quando o País receberá o antiviral, nem o número de doses.

Covid-19 matou mais crianças pequenas do que 14 doenças em 10 anos Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil Saúde

Desde março de 2020, quando a covid-19 começou a se disseminar no Brasil, a doença causou no país a morte de 539 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Esse número, atingido em pouco mais de dois anos de pandemia, é mais que o triplo do total de mortes que outras 14 enfermidades causaram juntas em um período de 10 anos. De acordo com a Agência Brasil, entre 2012 e 2021, neurotuberculose, tuberculose miliar, tétano neonatal, tétano, difteria, coqueluche, poliomielite, sarampo, rubéola, hepatite B, caxumba, rubéola congênita, hepatite viral congênita e meningite meningocócica do tipo B tiraram a vida de 144 crianças entre 6 meses e 3 anos de idade. Embora sejam enfermidades capazes de matar, todas elas podem ser prevenidas por vacinas. O levantamento, divulgado nesta segunda-feira (25), foi realizado por pesquisadores do Observatório de Saúde na Infância da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Eles fizeram a comparação a partir de dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), desenvolvido pelo Ministério da Saúde. As 14 doenças consideradas no levantamento fazem parte da Lista Brasileira de Mortes Evitáveis para menores de 5 anos. Trata-se de uma relação criada por especialistas da saúde infantil sob a coordenação do Ministério da Saúde. Algumas dessas enfermidades não causaram nenhuma morte infantil nos últimos 10 anos. Um exemplo é a poliomielite, erradicada no país desde 1994. Diferente das 14 doenças, não há ainda um imunizante contra a covid-19 aprovado para a faixa etária estudada. Há duas semanas, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou o uso da vacina CoronaVac em crianças entre 3 e 5 anos de idade. Aquelas com mais de 5 anos já estavam sendo atendidas no Plano Nacional de Imunização (PNI) desde janeiro.

Brasil negocia compra de vacina contra varíola dos macacos Foto: Dado Ruvic/Reuters

Com 698 casos confirmados de varíola dos macacos, o Brasil articula com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a aquisição da vacina contra a doença. De acordo com o Ministério da Saúde, as negociações estão sendo feitas de forma global com o fabricante para ampliar o acesso ao imunizante para os países onde há casos confirmados da doença. Por meio de nota, a pasta ressaltou que a vacinação em massa não é preconizada pela OMS em países não endêmicos para a enfermidade, como é o caso do Brasil. A recomendação, até o momento, é que sejam imunizadas pessoas que tiveram contato com casos suspeitos e profissionais de saúde com alto risco ocupacional diante da exposição ao vírus. Dos 698 casos confirmados no país até o momento, 506 são procedentes do estado de São Paulo, 102 do Rio de Janeiro, 33 de Minas Gerais, 13 do Distrito Federal, 11 do Paraná, 14 do Goiás, cinco na Bahia, dois do Ceará, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio Grande do Norte, dois do Espírito Santo, três de Pernambuco, um de Mato Grosso do Sul e um de Santa Catarina.

OMS declara varíola dos macacos como emergência global Foto: iStock

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou neste sábado (23) a varíola dos macacos como uma emergência de saúde global. Segundo o Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, mais de 16 mil casos já foram relatados em 75 países. Em uma entrevista coletiva, o diretor afirma que o risco no mundo é relativamente moderado, exceto na Europa, onde o risco é alto mas que com todas as ferramentas disponíveis será possível controlar o surto e parar a transmissão. No Brasil, o Ministério da Saúde contabilizou, até esta sexta-feira (22), 607 casos confirmados da doença.

Ministério da Saúde incorpora ao SUS medicamento para tratamento de osteoporose Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde (MS) decidiu incorporar na lista de medicamentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) o ácido zoledrônico. Medicamento é usado para o tratamento de pacientes com osteoporose que apresentam intolerância ou dificuldades de deglutição dos bisfosfonatos orais. De acordo com a Agência Brasil, a portaria foi publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União (DOU). A incorporação do medicamento atende a uma recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) do MS. Segundo a portaria, o medicamento deverá ser oferecido à população no SUS no prazo máximo de 180 dias. A osteoporose atinge o metabolismo dos ossos, diminuindo a massa o?ssea e comprometendo a estrutura dos tecidos responsáveis pela formação dos ossos. A doença é a principal causa de fratura em pessoas acima de 50 anos. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do MS já disponibiliza no âmbito do SUS o uso de Vitamina D e Cálcio, raloxifeno, estro?genos conjugados, calcitonina (spray nasal) e os bisfosfonatos orais (alendronato e risedronato) para o tratamento de pacientes com osteoporose. De acordo com a Conitec, a incorporação do ácido zoledrônico se deve, entre outras razões, a sua alta capacidade de se ligar ao osso mineralizado. Ao ser administrado, o medicamento age rapidamente no osso, inibindo o desequilíbrio entre a reabsorc?a?o de cálcio e a remodelação o?ssea.

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