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22/Set/2014 - 11h20

Brumado: APBL diz que vereadores apunhalaram professores ao aprovarem reajuste do executivo

Brumado: APBL diz que vereadores apunhalaram professores ao aprovarem reajuste do executivo Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

No dia 1º de setembro, a Câmara de Vereadores de Brumado aprovou em primeira votação o projeto de lei de nº 022/2014, que dispõe sobre a atualização das Tabelas de Vencimentos dos Profissionais do Magistério com reajuste de 8,4%, de autoria do executivo municipal. Na ocasião, o diretor da APBL Sindicato, Gilvan Moreira, compareceu à Câmara e questionou a constitucionalidade e transparência do projeto. Segundo o diretor, os parlamentares alegaram que fizeram um “acordo de cavalheiros” para aprovar o projeto, mas que o mesmo só retornaria para votação após ampla discussão. O diretor salientou em entrevista ao site Brumado Notícias que a discussão não aconteceu, pois na sessão do dia 08 de setembro o parlamento aprovou por unanimidade a proposta do prefeito, o que revoltou os professores e o diretor sindical. Moreira considera que os parlamentares apunhalaram a categoria aprovando um projeto inconstitucional. “Não teve transparência pública, não discutimos os números. Do nosso ponto de vista, os vereadores votaram um projeto inconstitucional, pois o professor da letra A está recebendo abaixo do piso”, argumentou. O sindicalista ainda alega que o parlamento fez pouco caso dos anseios dos trabalhadores da educação, os quais não estariam sendo representados pelo legislativo local. “O cavalheirismo dos vereadores favoreceu apenas a proposta da prefeitura e não atendeu aos anseios dos professores. Achei estranha a forma como eles se comportaram, pois nem ao menos debateram o assunto. Estamos falando de um projeto que atinge diretamente 70% dos servidores municipais, Em contrapartida, há alguns meses atrás o mesmo parlamento ficou semanas discutindo o aumento de apenas um servidor. É uma discrepância sem explicação, uma total falta de respeito e ética com a categoria. Fomos apunhalados pelas costas, toda a classe de trabalhadores da educação não se sente representada nem pelo gestor e nem pelo legislativo, que desrespeitaram toda a categoria”, concluiu Moreira.

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