De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), no último mês de março, a Bahia cortou 1.167 empregos com carteira assinada - uma redução de 0,06% em relação a fevereiro de 2015. O resultado, fruto da diferença entre o total de 62.480 mil admissões e 63.647 mil demissões, representa o pior mês de março para o emprego formal dos últimos 11 anos. No Brasil, houve sinais de recuperação no período pesquisado - foram 19,2 mil empregos gerados, 0,05% a mais do que em fevereiro, apesar do saldo dos últimos 12 meses ainda ser negativo, com perda de 48,6 mil postos de trabalho. Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon – BA), Carlos Henrique Passos, a tendência é que haja mais demissões nos próximos meses. Na Bahia, o setor que mais demitiu foi o da construção civil. Em março, 2.136 trabalhadores do setor ficaram sem emprego, seguido pelo setor de comércio, com menos 635 postos de trabalho.