O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou uma ação do PSOL para cortar benefícios mantidos pelo deputado suspenso Eduardo Cunha (PMDB-RJ) após seu afastamento da presidência da Câmara, no início de maio. De acordo com o G1, o ministro considerou que o tipo de ação proposta, uma reclamação, não era adequada para o pedido. A ação, assinada pelos deputados federais Ivan Valente (SP), Chico Alencar (RJ), Glauber Braga (RJ), Edmilson Rodrigues (PA) e Luiza Erundina (SP), visava derrubar um ato da Mesa da Câmara que concedeu os benefícios, após decisão do STF de afastar Cunha. Mesmo com o mandato suspenso por decisão do STF, Cunha mantém salário de R$ 33,7 mil, avião, carro, seguranças e R$ 92 mil de verba de gabinete para pagar funcionários. Além disso, o peemedebista recebeu aval da Mesa Diretora para permanecer na residência oficial. Segundo levantamento feito pelo PSOL, a Câmara gasta pouco mais de R$ 541 mil por mês com Cunha.