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Após Proerd, pais anseiam por escolar militar em Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

Para a maioria dos pais que mascaram presença na solenidade de formatura dos filhos no Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd), da Polícia Militar, ficou a sensação da necessidade de um colégio militar no município de Brumado. Em entrevista ao site Brumado Notícias, eles disseram que são favoráveis à implantação da unidade de ensino militar na cidade. “Esse período que meu filho passou pelo Proerd serviu para confirmar o pensamento que eu já tinha, a escola militar transforma o cidadão. Gosto das escolas convencionais no que tange ao modelo de ensino, mas, nos tempos em que vivemos, com os bandidos se infiltrando nas nossas escolas, vejo que precisamos de ações mais enérgicas para dar um basta nesse avanço das drogas nos nossos lares e a escola militar tem esse respaldo mais funcional”, comentou Florisvaldo Alves. 

Após Proerd, pais anseiam por escolar militar em Brumado
Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias

“Penso que precisamos de medidas mais firmes para combatermos as influências das drogas nas vidas dos nossos filhos. Por mais que as escolas convencionais tentem, há barreiras que impedem a aceitação de algumas medidas adotadas na atual geração. Bastaram dez aulas no padrão da escola militar para percebermos mudanças no comportamento de nossos filhos. Não podemos negar o diferencial nesse padrão de ensino. Seria bom se tivéssemos um colégio militar por aqui”, disse a atendente comercial Célia Nunes. Nossa reportagem apurou que o município precisaria cumprir alguns requisitos para receber uma unidade de ensino militar, dentre os quais está atender primeiro os filhos dos próprios policiais militares. No caso de Brumado, há pouco policiais com residências fixas no município. Há também o critério do número de habitantes para atender a demanda do programa. Porém, o que pesaria mais no momento é a representatividade política. O município não conta com um deputado, seja estadual ou federal, que represente a cidade e vive das “migalhas” dos deputados regionais de outros municípios. Sem um representante legítimo, a cidade fica sem expressão para conquistar seus reais interesses.

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