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Falsos médicos compraram diplomas por até R$ 400 mil com registros da Uneb Foto: Reprodução/Bahia Notícias

A Polícia Federal revelou um esquema em que falsos médicos pagavam até R$ 400 mil por diplomas de faculdades de medicina. O caso foi noticiado no domingo (2), pelo Fantástico, da Rede Globo. As informações são do Bahia Notícias, parceiro do Achei Sudoeste. De acordo com a corporação, pelo menos 65 registros foram obtidos junto ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) com documentos falsos. A maioria dos registros fraudados eram da Universidade do Estado da Bahia (Uneb). Os criminosos falsificavam os documentos e vendiam para falsos médicos. O delegado da Polícia Federal Francisco Guarani explicou que “a investigação conseguiu apontar que de fato existia uma estrutura empresarial nessa venda de diplomas falsos e históricos escolares falsos”. A quadrilha usava papel de qualidade e conseguia reproduzir o logotipo de universidades brasileiras. Em nota, a Uneb informou que “todos os documentos recebidos pelo Cremerj não foram emitidos ou assinados pela universidade e são ilegítimos”, revelou a reportagem. A investigação mostrou que, com documentos falsos em mãos, os suspeitos se passavam por estudantes formados e conseguiam empregos, principalmente em prefeituras. Os criminosos também criaram um e-mail falso para enviar o diploma fraudulento quando os conselhos regionais de medicina solicitavam a documentação.

Glaucoma: Fraude em desvio de verba pública investigada em Brumado é destaque no Fantástico Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu uma reportagem na noite deste domingo (25), sobre o desvio de verba pública do Programa Nacional de Combate ao Glaucoma e da Política Nacional de Procedimentos Cirúrgicos Eletivos de Média Complexidade nos estados da Bahia, Alagoas, Sergipe e Goiás. Em Brumado, a Polícia Federal (PF) esteve na cidade no último dia 13 de junho, cumprindo mandado de busca e apreensão em um instituto de oftalmologia no âmbito da Operação Hoder. De acordo com a PF, as investigações comprovaram a existência de uma organização criminosa que lesava a União, através do Sistema Único de Saúde (SUS), prestando informações incoerentes sobre atendimentos médicos e fornecimento de medicamentos.

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